O segundo dia do Tríduo Pascal nos coloca diante do mistério da cruz do Nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje, em lugar nenhum da Igreja se celebra a eucaristia! O ponto central da liturgia de hoje não é o pão eucarístico, mas a cruz do Senhor, a entrega de sua vida, seu amor extremado. A primeira leitura, do Antigo Testamento, apresenta o servo sofredor que prefigurava na antiga lei o sacrifício de Cristo, na Nova Aliança pelo seu sangue. Com a doação de sua vida ele tornou-se nosso Sumo Sacerdote, aquele que constantemente diante de Deus intercede por nós, pela nossa santificação. Como manso cordeiro deixou-se abater, renovando a humanidade inteira no amor de Deus. Dia após dia da criação, Deus contemplava sua obra e constatava como era bom o que Ele fizera. No sexto dia, entretanto, tendo criado o homem e a mulher, constatou que tudo era muito bom. Ora, na sexta-feira em que Cristo foi imolado, um sexto dia da nova criação em Cristo, nascemos de novo pela morte do Senhor. Mais uma vez Deus constatou com fidelidade de seu Filho: de fato, tudo é muito bom. Fomos de fato redimidos. Todo o dia de hoje transcorra no silêncio adorante do coração e na vigília da fé que nos faz crer no mistério do amor de Deus.
ORAÇÃO: Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derramando seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos, sempre de vossas misericórdias e santificai-nos pela vossa constante proteção, amém.
Diácono Robson Adriano