Celebramos hoje a memória de são Maximiliano Maria Kolbe. Ele nasceu na Polônia em 1894 e lá faleceu em 1941. Ainda jovem ingressou na Ordem dos Franciscanos conventuais. Inspirado pelo desejo de cristianizar o mundo inteiro por meio de Maria, ele fundou o apostolado mariano chamado “Milícia da Imaculada”. Ordenado sacerdote, empenhou-se no anúncio do Reino com os meios de comunicação social. Mártir da caridade, ofereceu sua vida em troca da vida de um pai de família em um campo de concentração. A seu exemplo, guardemos a fé na proteção de Maria, tenhamos ardor pela evangelização dos povos e pratiquemos a caridade.
Na primeira leitura, Moisés incita o povo à fidelidade ao Senhor: a amar e servir a Deus com todo o coração e com toda a alma, observando os mandamentos. Ao primeiro mandamento, o do amor a Deus, acrescenta o segundo, o do amor ao próximo. Aqui se afirma o amor universal de Deus, especialmente para com os humildes e pobres: “Ele faz justiça ao órfão e à viúva, ama o estrangeiro e dá-lhe pão e vestuário” (v. 18). Salientam-se três tipos de pobreza: a do órfão, a da viúva, a do estrangeiro. O modo de ser e de atuar de Deus indica o modo de ser e de atuar do seu povo ( v. 19). No centro do discurso, aparece a expressão “circuncisão do coração” (v. 16). O essencial é ter um coração dócil e sensível ao amor do Senhor, estar sempre pronto a louvá-lo e a usar de misericórdia para com os pobres, como Ele a usa para conosco. Um preceito de extrema atualidade para nós e para as nossas comunidades cristãs…Faze isto e viverás!
No Evangelho, em sua primeira parte, vemos que a paixão paira sobre Jesus como algo próximo e inevitável. Jesus sabe para onde caminha. O seu destino está anunciado nas antigas profecias. A paixão, enquanto entrega nas mãos dos homens, torna-se entrega nas mãos do Pai, manifestação da sua glorificação. Já a segunda parte do Evangelho refere-se a um episódio relacionado com a questão do pagamento do imposto do templo: Tem de pagar imposto para o templo quem é “maior que o templo”? (Mt 12, 6), quem é “o Filho de Deus vivo”? (16, 18). Jesus paga para não escandalizar. A hora da reedificação do novo templo, que é Ele mesmo, ainda não havia chegado.
Vivo, à luz da fé, o amor a Deus e o amor ao próximo? Sou atento em tudo fazer a vontade de Deus? Meu coração é dócil aos ensinamentos e aos preceitos divinos? Reconheço em Jesus o verdadeiro “templo” de Deus? Pago meus impostos, cumprindo as minhas obrigações sociais?
Senhor, meu Deus, que em todas as situações eu faça memória da tua presença, poderosa e delicada. Que minha oração e caridade sejam um louvor perene ao teu amor universal. Que em tudo eu proclame que Te amo com todo o coração e com todas as minhas forças. Que, ao mesmo tempo, eu não esqueça dos meus irmãos e irmãs, que também são tua presença, Senhor, são caminho e meio para chegar à comunhão Contigo. Amém.
Pe. Marcelo Moreira Santiago