Jesus nos ensina que o verdadeiro nascimento é o nascimento do alto, da força do Espírito naqueles que creem em seu testemunho, que é o testemunho da cruz, antes da ressurreição. Trata-se, pois, de um nascimento espiritual e, portanto, de um renascimento que nos faz abandonar as coisas antigas e assumir as novas, como diz a canção: banhados em Cristo, somos uma nova criatura; as coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo!
A ressurreição de Cristo é fruto da cruz assumida na liberdade de um amor que aceita o sacrifício em prol de todos os outros. Mas o sacrifício só é aceito porque o amor é maior! Não há ressurreição sem cruz, porque não há amor sem sacrifício ou entrega sem renúncia. Amar é naturalmente sacrificar-se em prol do outro, mas do outro que vemos como o Senhor.
Quando compreendemos isso na prática concreta da fé, na vivência real da comunidade, no coração da Igreja, aprendemos a ser um só coração e uma só alma, de uma tal forma que entre nós não haverá ninguém que passe necessidade. Compreendemos que riqueza acumulada enquanto irmãos sofrem à míngua não nos torna ricos do céu, mas pobres da misericórdia que deve nos mover.
Queremos o céu, sem viver na terra o amor que nos leve para lá; sonhamos com a salvação, sem socorrermos os irmãos que nos podem salvar. Uma contradição que permanecerá enquanto não assumirmos, como comunidade de fé, o papel de Igreja no coração do mundo: sermos sal da terra e luz do mundo!
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Senhor Jesus, não vos pedimos que nos livreis das provações, mas que concedais a força do vosso Espírito para superá-las em bem da Igreja. A certeza de vosso amor nos renova a cada dia. A alegria de servir aos irmãos é a nossa melhor recompensa. Ensinai-nos, a exemplo de nossa Mãe, a repetir sempre SIM no cumprimento da vontade do Pai, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva