A escolha dos homens de boa fama e repletos do Espírito Santo e de sabedoria era já, na Igreja nascente, prenúncio dos diáconos que serviriam, naquele contexto, às viúvas. Homens que se configurariam, não com o Cristo cabeça, mas com o Cristo Servo, com Aquele que veio não para ser servido, mas para servir.
À medida que a Igreja crescia, cresciam igualmente as várias necessidades e, portanto, as várias possibilidades de serviço entre os que professavam a fé no Senhor Jesus Cristo, que havia ensinado não ter vindo para ser servido, mas para servir.
Mas se equivocam os que pensam no serviço apenas tendo em vista a diaconia. Por força do testemunho do Mestre, que sendo Mestre e Senhor lavou os pés de seus discípulos, ninguém na Igreja, absolutamente ninguém, está dispensado do serviço como expressão de conversão sincera e de amor fraterno; como prova sincera do verdadeiro culto ao Deus, pai de nosso Senhor Jesus Cristo e nosso.
Desde o Papa Francisco até o mais simples fiel, se quisermos expressar amor verdadeiro a Deus, devemos servir. Aquele que andou sobre as águas... serviu; aquele que transformou água em vinho... serviu; aquele que curou doenças e expulsou demônios... serviu; aquele que alimentou multidões, serviu. Eis a nossa marca indelével enquanto cristãos, recebida no batismo. Por isso disse: Eu que sou Mestre e Senhor lavei os vossos pés. Compreendeis o que vos fiz? Dei-vos o exemplo.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento).
Como está a qualidade de meu serviço na Igreja? Na família? Na Comunidade?
ORAÇÃO: Ó Deus, nossa alegria consista em vos amar e servir de todo o coração e manifestar a fé com a qual cremos no serviço aos irmãos e irmãs, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva