No trecho do livro do profeta Oséias de hoje Deus revela-se mais uma vez em seu amor colocando na humanidade a sua afeição, não obstante sendo claro que seu amor quase sempre não era correspondido. Ainda assim Deus não se move por ira, nem deseja a destruição de seu povo, mas que ele se converta, perceba sua ternura e acolha afim de se tornar Deus de seu povo e o povo, povo de seu Deus.
Deus nos prende a si com laços de amor, de afeição, de humanidade, como uma mãe faz com seu filho, abaixando-se para alimentá-lo ou brincar com ele. “Meu coração comove-se em meu íntimo e arde de compaixão”, declara-se o Senhor. Diante de uma tal declaração, confirmada pela missão assumida pelo Filho vivendo nossa humanidade e amando-nos como o Pai nos ama, não resta outra alternativa do que anunciar a proximidade do Reino.
Essa proximidade, mais do que uma realidade temporal que esperamos (um dia certo ou um horário, por exemplo) é uma vivência espiritual e uma certeza que acalenta o coração de todo aquele que crê e se dispõe à proclamação do reino de Deus. É preciso estar disponível, sair de si e de seu mundo para ser portador da paz e da fraternidade.
Em nome dessa ternura de Deus acessível a todos é que os discípulos do Senhor devem agir e “missionar”! Proclamar com gestos e ações (que dão ainda mais sentido e força à Palavra) a ternura que nos amou por primeiro. “Missionemos”!
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
O que ainda falta para que eu possa assumir ainda mais a missão na Igreja? Que não eu tenho dito atualmente que me impede de estar a serviço?
ORAÇÃO: Ó Deus, que nos amais com amor sincero e intenso, concedei-nos corresponder ao vosso amor amando-vos com verdadeira piedade e servindo-vos com disponibilidade e alegria, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva