O Senhor envia os seus Apóstolos para a Missão, e a única coisa que exige deles é disponibilidade ao serviço. Não devem se preocupar em levar muita coisa, mas apenas o mais importante: empenho pela missão! Nada deve encantar mais os Apóstolos do que o chamado do Mestre e o envio para edificarem o Reino; nada deve distraí-los do desejo profundo de se identificarem com a missão do próprio Mestre. Também para nós, os discípulos da última hora, deve ser assim.
E não se deve justificar com a desculpa de que não se está devidamente preparado ou que não se tenha competências ou carismas para viver a missão. A segunda leitura de hoje nos afirma que recebemos de Deus Pai, através de seu Filho, toda sorte de bênçãos espirituais em Jesus que nos dão condições do exercício da missão. Neste hino cristológico e trinitário, Deus Pai nos garante que em seu Filho Jesus Cristo todos recebemos o Espírito que nos capacita para a missão, cada um em sua devida condição.
Assim capacitados pelo Espírito não podemos negar nossa vocação, assim como não pode negar sua vocação a profetizar, Amós, o servo de Deus. Incitado a não profetizar próximo à corte do Rei, ele confirma que não pode negar o chamado que Deus lhe deu de profetizar, ainda que não se considerasse como tal. Isso nos sugere que a disponibilidade evangélica deve deixar o coração livre para aceitar o que Deus quiser de nós na Igreja. A escolha é Dele; o chamado é Dele, é Dele o envio. Aqui estamos Senhor.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Tenho me colocado disponível ao chamado do Senhor para o serviço em sua Igreja e no mundo?
ORAÇÃO: Ó Deus, que em Jesus nos concedeis todas as condições para o serviço do vosso Reino, confirmai em nós os dons de vosso Espírito a fim de que nos disponhamos de coração aberto a servir com alegria, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva