Maria Madalena foi considerada pelo Papa Francisco a primeira Apóstola de Cristo, a Apóstola dos Apóstolos. Aquela que recebeu por missão, depois de ser conquistada pelo Mestre, de proclamar sua ressurreição: - eu vi o Senhor! Vivo Ele está!
A história de Maria Madalena com o Senhor é a história de uma intimidade espiritual profunda, marcada por uma sincera conversão e um estreitamento de propósito e sentido de vida encontrado por ela naquele que é o caminho, a verdade e a vida. Em nenhum outro homem Maria Madalena encontrou tanta virilidade e tanta ternura juntas, tanto afeto e sentido do céu. E o Evangelho de hoje nos apresenta um pouco dessa intimidade espiritual.
Sofrendo pela perda de seu amado, ela vai ao túmulo prestar cuidado e zelo pelo seu sagrado corpo, bem de madrugada enquanto todos ainda dormiam, movida pela saudade e pela tristeza. Ela é aquela que na primeira leitura sai ao encontro de seu amado, procurando-o até encontrar. Encontra o túmulo vazio, mas a tristeza e o medo não a permitem VER o milagre. Os anjos estão lá, mas ainda vê homens estranhos; dialoga com o Mestre, mas ainda como um estranho... até que o Mestre lhe chama pelo nome, com aquela entonação e ternura que ela sempre ouviu, uma entonação e ternura que mudaram sua vida para sempre.
Então seus olhos se abriram e ela o reconheceu! Encontrou mais uma vez o amor de sua vida. E se Ele está vivo, o amor permanece, o amor vence, o amor é eterno. De tristeza e medo enche-se de alegria e contentamento, saindo às pressas para anunciar o ressuscitado.
Oxalá cada um de nós seja assim espiritualmente íntimo de Cristo, e que todos os dias, desde a aurora o busquemos aqui e acolá, com o desejo profundo de encontrá-lo.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Procuro cultivar minha intimidade com o Senhor desejando-o de todo o coração?
ORAÇÃO: Ó Deus, fazei-nos crescer em intimidade com vosso Filho a fim de termos sempre um coração dócil à ação do Vosso Santo Espírito, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva