A primeira leitura de hoje evoca o desejo do povo de Deus de voltar a ser reunido sob os cuidados do Senhor e sob sua misericórdia e compaixão. A complacência do Senhor é eterna para com todos os que respeitam seu nome e se esforçam por manter a aliança de fidelidade com Ele. Recordam assim do tempo que saíram do Egito, e pedem ao Senhor que voltem a ver seus prodígios e portentos a favor do seu Povo. Sabem que o Senhor não guarda rancor para sempre e que voltará a ter compaixão... desde que o Povo volte a ser fiel.
O povo pede clemência e pede para ver novamente a bondade do Senhor. Questiona a Deus se Ele poderá estar eternamente irritado, e se sua mágoa poderá durar para sempre. A ira do Senhor, que é zelo e justiça por sua aliança não poderá durar pelos séculos dos séculos... se o povo tornar-se verdadeiramente povo de Deus, ouvintes e “praticadores” da Palavra e da vontade de Deus.
É o que Jesus confirma no Evangelho de hoje: são da sua família, da família de Deus todos aqueles que fazem a vontade de Deus, ou seja, todos os que são dóceis aos mandamentos e zelosos da aliança estabelecida. Não carecemos de pedir a Deus mais prodígios do que o que já fora feito: a entrega de seu Filho e a aceitação de seu sacrifício de cruz. A misericórdia de Deus manifestou-se para sempre, assim como Deus quer que se manifeste para sempre nossa fidelidade e nosso desejo de sermos um só com Ele.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Creio na misericórdia de Deus e no cumprimento de suas promessas em minha vida e na vida da Igreja?
ORAÇÃO: Ó Deus, vosso Filho e Senhor nosso deu-nos o exemplo da vida que vos agrada e das atitudes que não rejeitais: servir e amar e assim cumprir a vontade do Pai! Concedei-nos sempre estar a serviço uns dos outros, doando nossa vida, nossos esforços e ações em prol do bem comum, sendo assim família de Deus, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva