Há um ditado popular que incorpora em si o sentido da liturgia de hoje e dos textos bíblicos deste domingo, sobretudo na sintonia existente entre a primeira leitura e o Evangelho: o pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada! Isso significa que em Deus devemos regular nossa vida e o uso que fazemos dos bens materiais deste mundo. Não significa ainda, desprezarmos os bens de que necessitamos para sobreviver e viver, mas estabelecer com eles a devida relação que os relativiza em prol de um bem maior: a salvação futura, e na vida presente, usufruir deles com sabedoria.
Recebemos uma vocação do Senhor, um chamado a vivermos com humildade e mansidão, priorizando a paz, a fraternidade e a unidade que deve existir entre nós, uma vez que há um só Deus, pai de nosso Senhor Jesus Cristo, e um só Espírito que tudo realiza em todos para se estabelecer o vínculo da paz.
Além deste vínculo, deve nos unir o desejo de socorrermos entre nós os mais necessitados, fazendo multiplicar nossas ações de bondade e amor como o profeta multiplicou os pães e o próprio Jesus também o fez diante dos Apóstolos. Depois ofereceu-se aos Apóstolos como o pão vivo descido dos céus que veio para saciar nossa fome de Deus, de justiça e de amor.
Para Deus o importante não é a quantidade do que fazemos ou podemos ofertar, mas a qualidade do amor com qual amamos uns aos outros.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxilio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por CNS, amém!
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva