Santos André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, presbíteros, Mateus Moreira e companheiros, mártires, Memória
Quando a “mão do Senhor” nos fere, (linguagem esta que quer revelar nossa atitude de crer que mesmo nos sofrimentos pelos quais passamos, Deus também se manifesta) nunca é para que a dor ou o sofrimento nos imponha um pesado fardo que nos faça titubear, ou questionar seu amor por nós! É sempre para nos edificar na fidelidade à sua vontade e no reconhecimento de que somos dele dependentes, sem perdermos o livre arbítrio que nos permite escolher pelo bem e pela verdade.
Reconhecer, como Jó, nos sofrimentos da vida, que o Senhor permanece conosco como nosso redentor, que está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó, é confirmar nossa fé em Deus e em sua bondade que nunca tem fim e nos permite conhecer seu amor e misericórdia.
Pois a nossa missão de cristãos é também a de reconhecermos nos revezes da vida a obra do Senhor que desde o tempo de Jesus congregou-nos em torno dos Apóstolos e nos enviou para testemunhar sua fidelidade. Jesus foi claro com seus discípulos: enfrentariam dificuldades e aversão (cordeiros contra lobos), teriam muito trabalho (a messe é grande e poucos são os operários), mas em tudo isso seriam embaixadores da paz, vivendo na simplicidade do que for oferecido e abençoando a todos os que, pelo caminho, forem encontrando. Essa atitude edificará o Reino que o Senhor nosso Deus tanto desejou para nós e para o mundo.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Tenho gosto em ouvir, refletir, meditar e contemplar a Palavra de Deus? Reconheço-me entre os discípulos de Jesus que, anunciando a paz, edificam o seu Reino?
ORAÇÃO: Deus de misericórdia, aumentai em nós a fé a fim de que compreendamos o dom do amor e saibamos entregar nossa própria vida como oblação de amor, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva