Memória de Santa Maria no Sábado
Caros irmãos e irmãs, não existe melhor modelo de fidelidade no chão deste mundo que Maria, Mãe de Deus e nossa. Ela conseguiu levar a sério o símbolo da administração de sua vida tendo sempre diante de seus olhos a vontade do Senhor.
Desde seu nascimento, passando por seu sim eterno, até a assunção ao céu Maria adaptou sua vida à abastança e à penúria das dificuldades da vida, chegando a ter seu pequeno Jesus em um estábulo e vendo-O morrer na cruz.
Neste sábado em que nos lembramos da Mãe do Senhor colocamo-nos à contemplação daquela mulher forte que fora fiel nas pequenas e nas grandes responsabilidades que lhe foram entregues, por isso, sempre mais lhe fora confiado, incluindo sua maternidade universal conferida por Cristo no auge de sua agonia no alto da cruz – eis aí os teus filhos. Maternidade que fora aceita com zelo e carinho. Se por um lado, São João, símbolo de toda humanidade a acolhe em sua casa, Maria nos acolheu a todos em seu coração maternal, tornando-nos todos dela.
Ela optou por servir ao Senhor transformando toda sua vida em um lugar de contemplação da fidelidade a Deus – eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim a sua vontade – e assim procedendo amou a Deus em todas as coisas e acompanhou a igreja que nascia junto às comunidades primitivas. Não houve nem luxo e nem riqueza na vida da Mãe do Filho do carpinteiro.
Fato é que, Deus conheceu o coração de Maria, portanto, confiou-lhe Seu próprio Filho, Redentor da humanidade, para que junto a Ele, Nossa Senhora fosse a corredentora da humanidade.
Que Maria rogue ao Seu Filho Jesus para aprendermos sempre a sermos fiéis a Deus em tudo em nossas vidas, como fiéis servidores na edificação de Seu Reino.
Deus abençoe nossas vidas.
Coragem!
Pe. Jean Lúcio de Souza