O serviço eclesial desempenhado no meio do povo santo de Deus deve ser apresentado ao mundo na simplicidade de quem ser e não com o desejo das glórias e elogios. Somos, a exemplo de Jesus servidores no meio do povo santo de Deus e onde houver um filho ou uma filha herdeiros da promessa aí estará o discípulo e a discípula como servidores, como empregados que cuidam das coisas do Seu Senhor com esperança.
Quando Paulo exorta a Tito e à sua comunidade à vivência discreta, exorta-os a se colocarem,antes de tudo, como servos discretos dentro da casa e seu Senhor para que, desempenhando suas funções sejam livres de reprimenda e ou correção por causa das futilidades da vida.
Trilhando neste caminho de discrição confiará no Senhor que protege e zela por seu povo, ali encontrará sua alegria tendo em vista o zelo pelas coisas de Deus. O Senhor não nos desampara no serviço e há de prover em nossas necessidades o que for bom e justo às nossas vidas dirigindo nossos caminhos rumo à paz e afastando-nos do mal, pelo discreto dispor às suas ordens haveremos de morar para sempre na morada do Senhor.
Às vezes, o trabalho pode ser árduo, mas se até no último momento permanecermos fiéis às coisas que nosso Deus nos incumbiu de realizar e entendermos que a obra não é nossa, mas de nosso Senhor, e se nos descobrirmos como servos inúteis e que fizemos o que deveríamos ter feito, nos será robustecida, pela obediência a nosso ofício batismal, uma vivência de oblação eucarística no meio do povo de Deus.
Deus abençoe nossas vidas.
Coragem!
Pe. Jean Lúcio de Souza