ONDE ESTÁ O TEU IRMÃO?
A Campanha da Fraternidade não terminou. A prática, as ações, e as intervenções sociais e religiosas exercitadas por Jesus de Nazaré, seus discípulos, mártires e santos de nossos dias, não deixam duvidas sobre a necessária construção humana e social do Reino. Enganam-se os que asseguram que ele é apenas uma construção pessoal, pois o Reino é de todos e para todos, portanto sua construção é coletiva e deve envolver todos os seus destinatários. Ignorar essa construção ou desvinculá-la de nossas ações sociais é incidir na história, que continua a nos surpreender com o mesmo questionamento em que Deus fez a Caim: “Onde está o teu irmão?” Deus não surpreende Caim pela dimensão do culto, ou seja pelo significado de sua oferta, mas por perguntar pelo seu irmão, que ele sabia onde estava. Como Caim, também estamos sendo surpreendidos por Deus nesta Campanha da Fraternidade, pois sabemos onde estão os nossos irmãos. Os que ainda não morreram, agonizam-se de fome, ou por não terem direito à moradia, trabalho, transporte público, educação e saúde de qualidade. Ser indiferente a esse sofrimento é responder a Deus com a mesma dureza de Caim “Por acaso eu sou o guarda do meu irmão?” (Gênesis 4, 9)
DESPERTANDO PARA A REALIDADE
Se o Dízimo fosse apenas uma campanha financeira, com vistas a arrecadar dinheiro, não teria sentido e nem deveria existir. Por intermédio do Dízimo, o cristão reconhece que deve retribuir a Deus uma parte dos bens que lhe são dados pelo mesmo Deus. Não é taxa nem imposto que se deva pagar à Igreja, pois a Igreja não é um clube de prestação de serviços. Dízimo não é pagamento de sacramentos ou de serviços prestados pela Igreja ou pelo padre. Dízimo não se paga, se oferece. Não se cobra, se recebe. Antes de mexer com o bolso, o Dízimo toca o coração.
Fonte: Texto-base CF 2019- pág. 74
Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Pastoral do Dízimo