A carta aos Hebreu, que temos lido nestes dias, continua nos apresentando o Cristo como o Sumo Sacerdote perfeito e capaz de salvar para sempre aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus. A perfeição de sua mediação entre Deus e os seres humanos, a superioridade de seu ministério vem do fato de sua filiação divina, de não ser como os outros sacerdotes que precisavam constantemente imolar sacrifícios por si mesmos, seus pecados e os pecados da humanidade. O sacrifício de Cristo foi perene porque como Filho bendito de Deus Pai sacrificou-se a si mesmo, em obediência, por amor e total fidelidade ao Pai, estabelecendo entre a humanidade e Deus a comunhão definitiva pela fé.
Sentado à direita de Deus Pai, Cristo estabeleceu a si mesmo como o caminho, a verdade e a vida a todos aqueles e aquelas que, seguindo seu passo, fazendo o que Ele fez, conheceriam a verdade e esta verdade conceder-nos-ia a verdadeira vida: a comunhão com o amor de Deus.
Mas esta verdade do Cristo, patrimônio de nossa profissão de fé pós-pascal, foi antecipada pelos gestos de Jesus que afirmavam seu ser e sua verdade. Enquanto viveu nossa humana condição, Jesus não cansou de fazer o bem, servindo a humanidade a fim de que todos cressem no amor de Deus e não duvidassem de sua verdade, e os demônios se pusessem a seus pés. Todos os milagres que Cristo operava era uma afirmação de sua missão e um convite a crermos na gratuidade do amor de Deus.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Participo da eucaristia, da missa, com a consciência de celebrar com ela o sagrado sacrifício de Cristo, de forma a me esforçar para unir a fé no mistério com a minha vida de serviço e entrega ao Reino de Deus?
ORAÇÃO: Ó Deus, que nos fortalecestes pela comunhão convosco, concedei-nos vencer as tentações do inimigo e estar sempre dispostos a vos amar e servir, amém.
Diác. Robson Adriano