O episódio narrado na primeira leitura de hoje nos coloca diante do povo de Deus, que no caminho de sua libertação, mais uma vez, comete uma infidelidade ao Senhor.
O ser humano é muitas vezes tentado a abandonar a fé e a voltar a práticas passadas quando não está firme em Deus. A tentação de buscar uma relação com Deus como se fosse uma troca é constante em nossa vida.
Moisés recebe as tábuas da lei depois do encontro pessoal e profundo com Deus. Ele imaginava que o povo, de alguma maneira, o estivesse aguardando feliz. Na verdade, alguns começaram a adorar um bezerro feito de ouro, na verdade, estavam fazendo práticas de outros povos pagãos.
Mesmo que Moisés estivesse com raiva, ele tem a missão de interceder e pedir perdão a Deus pelo pecado cometido. A justiça divina é manifestada ao final da leitura quando o Senhor perdoa, mas apresenta consequências para os que erraram.
No Evangelho, Jesus nos apresenta duas parábolas para falar do reino de Deus. Ele apresenta a realidade deste reino como algo que começa pequeno, que vai crescendo e que depois toma conta de tudo. Assim, as coisas de Deus começam pequenas, em pequenos gestos e atitudes que vão se somando até que o bem seja a maneira natural de viver. Na segunda comparação, o Senhor fala do fermento que é pouco, se comparado ao restante da massa, mas que faz crescer tudo.
O interessante é que o evangelista explica que Jesus ensinava somente em parábolas como cumprimento da profecia. Ele veio para levar a pleno cumprimento as palavras antigas.
Para refletir: Tenho sido fiel ao Senhor? Estou acolhendo a realidade do reino nas pequenas coisas?
Pe. Thiago José Gomes