Celebramos hoje a memória de Santa Isabel da Hungria. Ela serviu os pobres e doentes com incansável caridade, vendo neles o rosto do próprio Cristo. Viveu também uma vida dedicada à oração e à justiça. Seu exemplo nos ajuda a amar a Deus, fazendo-nos próximos uns dos outros, a partir dos pequenos e pobres.
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Vemos, no segundo Livro de Macabeus que ao martírio de Eleazar, leitura de ontem, segue-se o de sete irmãos e de sua mãe. Eles heroicamente morrem na esperança da vida futura. O discurso da mãe, exortando os filhos a não abandonarem seus valores religiosos, é uma admirável profissão de fé no Deus da vida. Este episódio da história do povo de Deus, no Antigo Testamento, leva-nos a meditar sobre o dom da vida que recebemos de Deus e que devemos administrar segundo a sua santa vontade, mesmo que tenhamos que enfrentar perseguições e até mesmo a morte.
O evangelho, através da parábola contada por Jesus, nos ensina o que é ser discípulo(a). É confiar em Deus, sendo fiel diante dos dons e bens que nos concede, fazendo-os frutificar em favor dos irmãos(as). É arriscar, ser criativo, tornar a vida operosa para um dia ouvir d’Ele: “Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades” (v.17). Em outras palavras, receber a recompensa de sua recompensa, de seus trabalhos e de sua fidelidade.
Tenho multiplicado os dons que Deus me confia, em bem de meus irmãos(as)? Vivo o discipulado missionário no seguimento de Jesus Cristo? O que me ensina a mãe e os sete filhos da história contada hoje no segundo Livro dos Macabeus?
Senhor, meu Deus, livra-me do medo de arriscar e perder, do medo de não estar à altura de minhas obrigações, do medo de fracassar. Dá-me a graça de cada dia cumprir, com simplicidade e fidelidade, todos os meus deveres, pequenos e grandes, para que todos sejam felizes, Ti conheçam e Ti amem. Ajuda-me a entregar-me a Ti, com generosidade e segurança, porque, afinal, és Tu o Senhor da vida. Amém.
Pe Marcelo Santiago