Celebramos hoje a memória dos santos mártires, sacerdotes jesuítas - Roque González, Afonso Rodríguez e João del Castillo. Eles muito fizeram pela libertação dos indígenas, no século XVI, nas chamadas “reduções”, na região de Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, território que, ao tempo, pertencia à Coroa espanhola. Calaram sua voz, jamais o seu testemunho de coragem, de fé e de amor ao próximo.
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O texto de hoje, do primeiro Livro dos Macabeus, narra a purificação e a consagração do templo, depois das primeiras vitórias de Judas Macabeu, por volta do ano 164 a.C. O templo fora saqueado e profanado com os sacrifícios pagãos, sob o reinado de Antíoco IV. Foi grande a alegria do povo, pois foi reparado o ultraje infligido pelos pagãos (V. 58). A Deus, a palavra final. A Ele pertence a grandeza e o poder, toda glória, esplendor e majestade. Amém.
No evangelho, Jesus age contra os vendedores no templo. O templo, enquanto casa de Deus, tem que ser respeitado e não pode ser usado para outros fins que não sejam o culto a Deus. Os sumos sacerdotes e os doutores da lei, assim como os chefes do povo, procuravam matá-lo (V. 47), mas tinham receio do povo que se agradava de Jesus. De fato, os que escutavam Jesus, com o coração simples e bem disposto, experimentavam a doçura, a paz, a luz que se desprendia de sua palavra e não se afastavam d’Ele. A Palavra de Deus é alegria ao coração. Precisamos também fazer esta experiência.
Sou atento em escutar Jesus e em colocar seus ensinamentos em prática? Sou perseverante na fé, mesmo diante das provações e dificuldades da vida? Vivo consciente de que sou Templo, morada de Deus, de seu Santo Espírito? Procuro, em tudo, fazer a vontade de Deus?
Senhor, meu Deus, que eu resista a toda e qualquer tentação e dê testemunho do teu evangelho. Dá-me luz para discernir o que convém; coragem para falar quando for preciso e para me calar quando for necessário. Guia-me pelo caminho que leva à vida e à salvação. Amém.
Padre Marcelo Santiago