No primeiro livro dos Macabeus, o rei pagão Antíoco IV Epifânio que tanto mal fizera, enfrenta insucessos e cai doente, desolado. Vendo-se às portas da morte, toma consciência dos seus crimes e do castigo que merece, sobretudo por ter profanado o templo e feito o mal a Israel (v. 13). A nossa vida é suficientemente longa para nos prepararmos para a morte. O modo como a tivermos preparado, decidirá o nosso futuro. Desde já, vivamos a comunhão filial com Deus e a comunhão fraterna de irmãos(ãs).
No evangelho, ao responder aos saduceus que não acreditavam na ressurreição, Jesus nos fala da vida depois da morte. Ela será algo completamente novo, diferente da vida neste mundo e não sua continuação. De fato, Ele por nós morreu e ressuscitou. A ressurreição é fundamento da fé cristã. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos (V. 38).
Vivo consciente de que vou, um dia, prestar contas a Deus da minha vida? Ocupo-me em fazer sempre o bem? Acredito na vida eterna?
Senhor, meu Deus, dá-me olhos puros que me permitam ver para além das aparências. Faz-me compreender o sentido da vida e da morte. Ajuda-me a acreditar sempre que és o Senhor da vida. Amém.
Padre Marcelo Santiago