Na primeira leitura de hoje, o povo de Deus faz uma amarga experiência sendo vencido pelos Filisteus, povo inimigo, duas vezes, inclusive em uma delas com a presença da Arca da Aliança que representava a companhia do Senhor nas caminhadas do povo! Mas, afinal, o que tem acontecido? A bondade do Senhor terá, enfim, falhado? Afinal, até mesmo o povo inimigo reconhecia que Deus estava no meio deles, e um Deus que fez prodígios. Talvez tenha sido essa a conclusão que o povo se sentia tentado a ter.
Precisamos compreender que nossa fé em Deus não nos coloca numa redoma de vidro, impossibilitando que as coisas que não são tão boas sejam impedidas de acontecer. Não! A fé em Deus deve manter-nos firmes para enfrentarmos com a altivez da fé os desafios da vida.
Deus é sempre fiel, mesmo no sofrimento. Foi o que nos revelou em Jesus quando o leproso implorou: se queres pode curar-me, ao que Jesus, prontamente disse: Eu quero! Fica curado. E tendo desaparecido a lepra, ele pôs-se a glorificar a Deus. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença... glorificando a Deus sempre, sempre, sempre.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Consigo compreender que a experiência de fé é maior do que só estar bem diante de Deus, mas supõe sermos capazes de em qualquer situação ver a presença amorosa do Senhor?
ORAÇÃO: Ó Deus, atendei como Pai as nossas preces dando-nos a compreensão de vosso amor, quer estejamos bem para vos agradecer e louvar, quer estejamos sendo provados para confiar e dar-vos o mesmo louvor, amém.
Diácono Robson Adriano