Deus, ao nos criar à sua imagem e semelhança, nos concedeu o dom da liberdade, que pode ser compreendida como dispor a nossa vontade para o bem. Ao conceder-nos tal dom, desejou não escravos ou pessoas movidas por uma obrigatoriedade cega e temerosa (neste caso de medo mesmo)! Não. Deus deseja de nós um relacionamento a partir de nossa consciência sincera de que nele, Deus, está a única fonte de amor e justiça. Deseja de nós a sinceridade da fé.
Dessa forma, a exortação de Paulo a Timóteo é também a exortação a cada um de nós para reavivarmos sempre o dom da fé que recebemos, a fim de testemunharmos o Espírito de fortaleza, amor e sobriedade que nos foi dado. É com o espírito altivo que o Senhor Jesus espera que estejamos onde ele mesmo devia estar e está, quando assumimos nosso batismo cotidianamente. Eis, então, nossa prece sincera; enviai, Senhor, trabalhadores à colheita. Homens e mulheres de bem que, enviados em missão, como cordeiros em meio a lobos, estão inteiramente disponíveis a testemunhar com força e sabedoria o Evangelho do Senhor.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Rezo constantemente pelas vocações sacerdotais e religiosas?
Em minhas orações pelas vocações incluo também meus filhos e filhas, parentes e amigos?
ORAÇÃO: Ó Deus, que por amor nos chamais a vos amar. Fortalecei em nós os dons da fé, da esperança e da caridade, a fim de nos colocarmos sempre ao vosso dispor, amém.
Diácono Robson Adriano