De fato, irmãos e irmãs, Deus não interfere em nossa liberdade. Podemos escolher nossos caminhos e o modo como desejamos viver.
Moisés diz isso ao povo, sendo colocado diante do povo um caminho a ser seguido como proposta: benção ou maldição, a vida ou a morte, e Moisés replica ao povo “escolhe pois a vida”.
Que vida é esta? Uma vida em que estamos ligados ao Senhor por seu chamamento. Possuímos uma vocação genuína que é a vocação de discípulos que abraçam a cruz pessoal e seguem o Senhor.
Por vezes, seguir Jesus Cristo poderá se tornar árduo, tendo em vista que a liberdade que possuímos, de modo geral, faz com que a maioria do mundo opte pelo “não discipulado”, que coloca as propostas meramente humanas em confronto com a proposta do Evangelho.
Se optamos por seguir o Senhor, necessariamente nossas respostas ao mundo serão contrárias e geraremos uma “insatisfação social”.
Levantar a bandeira do Evangelho é estar em choque contínuo contra as injustiças, as maldades, a inveja, contra a pobreza e a miséria humana. Aqui, neste texto, estamos em contato com o aspecto profundo da missão de Jesus: libertar os cativos e oprimidos, devolver a visão aos cegos e anunciar o evangelho aos pobres no ano da graça do Senhor!
Tenhamos em alta conta que aceitar esse programa de Jesus é estar em seu seguimento, é abraçar nossa cruz e a profunda manifestação de que em Deus confiamos de tal maneira que Ele será nossa vida e Nele nossos dias se prolongam em bem de nossa fé.
Pe. Jean Lúcio de Souza
Vigário Paroquial – Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Mariana/MG