Jesus nos ensina que o verdadeiro nascimento é o nascimento do alto, da força do Espírito naqueles que creem em seu testemunho, que é o testemunho da cruz, antes da ressurreição. A ressurreição de Cristo é fruto da cruz assumida na liberdade de um amor que aceita o sacrifício em prol de todos os outros. Não há ressurreição sem cruz, porque não há amor sem sacrifício ou entrega sem renúncia. Quando compreendemos isso na prática concreta da fé, na vivência real da comunidade, no coração da Igreja, aprendemos a ser um só coração e uma só alma, de uma tal forma que entre nós não haverá ninguém que passe necessidade. Compreendemos que riqueza acumulada enquanto irmãos sofrem à mingua não nos torna ricos do céu, mas pobres de misericórdia. Queremos o céu sem viver na terra; sonhamos com a salvação sem socorrermos os irmãos. Uma contradição que permanecerá enquanto não assumirmos, enquanto comunidade de fé, o papel de Igreja no coração do mundo.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Tenho consciência de que meu dízimo é a expressão de ser um só coração e uma só alma com milhares a fim de que Igreja seja sinal de esperança neste mundo sofrido?
ORAÇÃO: Senhor Jesus, não vos pedimos que nos livreis das provações, mas que concedais a força do vosso Espírito para superá-las em bem da Igreja. A certeza de vosso amor nos renova a cada dia. A alegria de servir aos irmãos é a nossa melhor recompensa. Ensinai-nos, a exemplo de nossa Mãe, a repetir sempre SIM no cumprimento da vontade do Pai, amém.
Diácono Robson Adriano