Em Jerusalém, em reunião conciliar, Pedro toma a palavra dizendo a respeito da fé levada aos pagãos. Afirma que o próprio Deus confirmou esta iniciativa ao enviar o Espírito Santo sobre os pagãos. A reflexão levará a compreender que a fé toma o lugar da Lei, como meio de purificação. Não é preciso suportar então o jugo da Lei, tão pesado para os próprios judeus. Finalmente, o ser humano se salva, não pela Lei, mas pela graça de Jesus Cristo.
Permanecer no seu amor, nos diz Jesus, observando os seus mandamentos, é também permanecer no Pai. Como Ele se faz obediente ao Pai, segui-lo é amar o Pai, é fazer a sua santa vontade. Se quisermos conhecer o amor do Pai, devemos contemplar o Coração de Jesus que se entregou por nós e “permanecer no seu amor” (V.9). A minha consciência de discípulo(a) consiste em dar espaço a este amor divino em mim. “Assim a alegria de Jesus estará em nós e a nossa alegria será plena” (v.11).
Sei reconhecer que o amor de Deus e a salvação que nos trouxe em seu Filho Jesus se estende a todos? Tenho me esforçado para levar a “Boa Nova” de Jesus a todas as pessoas? A fé que vivencio é uma experiência de seguir a Jesus Cristo? Procuro guardar os mandamentos de Deus?
Senhor, permanece em mim e eu permanecerei em Ti. Sim, Tu és a videira e quando me separo de Ti, sinto-me morrer. Mantém-me unido a Ti na graça santificante, na recordação assídua da tua presença, na meditação dos teus mistérios. Quero permanecer no teu coração. Lá está toda a minha vida e a minha felicidade. Amém.
Padre Marcelo Santiago