Do Concílio de Jerusalém saiu uma resolução oficial sobre a questão da obrigatoriedade da Lei para os pagãos que se convertiam à fé. Conforme vemos nesta leitura, a decisão tomada foi a de aceitar o princípio da liberdade do Evangelho diante da Lei. Assim o Espírito Santo e a comunidade cristã, através de seus representantes, deliberaram. O comunicado oficial causou grande alegria. De fato, o Antigo Testamento, qual tempo da promessa, se realiza, plenamente, em Jesus Cristo. Esta é a fé que hoje professamos, razão de nossa alegria e esperança.
Jesus, no evangelho, fala do mandamento fraterno: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei” (V. 12). A vivência deste mandamento glorifica o Pai, revela os verdadeiros discípulos, produz muitos frutos, além de nos fazer ouvidos pelo Pai, em nossas necessidades e anseios, e alcançar, um dia, a salvação. Em resposta ao seu amor, o que Jesus nos pede é um amor oblativo e sem reservas, para com Ele e para com os irmãos(ãs). Amemos como Deus nos pede; como Ele, em seu Filho Jesus, nos ensina.
Compreendo e ajudo, com a palavra e o testemunho de vida, a que a fé cristã seja levada a todos? Procuro cumprir esta regra de ouro: amar a Deus e amar o próximo? Sou cumpridor dos mandamentos divinos? Vivo a caridade fraterna e sou misericordioso de coração, sobretudo diante dos mais pobres, fragilizados e necessitados?
Senhor, tu queres ser meu amigo; mas a amizade é uma troca de ternura e de benevolência. Gostaria de competir Contigo nesta amizade, embora seja incapaz de fazer por Ti o que fazes por mim. Dá-me a graça de me manter unido a Ti, no amor, expresso na vida orante e sacramental e no serviço da caridade em bem de meus irmãos(ãs). Amém.
Padre Marcelo Santiago