No trecho do livro do profeta Oséias de hoje Deus revela-se mais uma vez em seu amor colocando na humanidade a sua afeição, não obstante sendo claro que seu amor quase sempre não era correspondido. Ainda assim Deus não se move por ira nem deseja a destruição de seu povo, mas que ele se converta e perceba sua ternura. Deus nos prende a si com laços de amor, de afeição, de humanidade, como uma mãe faz com seu filho, abaixando-se para alimentá-lo ou brincar com ele. Meu coração comove-se em meu íntimo e arde de compaixão, declara-se o Senhor. Diante de uma tal declaração, confirmada pela missão assumida pelo Filho vivendo nossa humanidade e amando-nos como o Pai nos ama, não resta outra alternativa do que anunciar a proximidade do Reino. Essa proximidade, mais do que uma realidade temporal que esperamos (um dia certo ou um horário, por exemplo) é uma vivência espiritual e uma certeza que acalenta o coração de todo aquele que crê e se dispõe à proclamação do reino de Deus. É preciso estar disponível, sair de si e de seu mundo para ser portador da paz e da fraternidade.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
O que ainda falta para que eu possa assumir ainda mais a missão na Igreja? Que não eu tenho dito atualmente que me impede de estar a serviço?
ORAÇÃO: Ó Deus, que nos amais com amor sincero e intenso, concedei-nos corresponder ao vosso amor amando-vos com verdadeira piedade e servindo-vos com disponibilidade e alegria, amém.
Diácono Robson Adriano