No livro da profecia de Malaquias, no trecho que lemos hoje, Deus continua se revelando como um Deus que não guarda rancor, apaga as iniquidades e esquece os pecados de seu povo, a fim de que seu amor seja conhecido através de sua misericórdia e compaixão. E sua fidelidade primeira espera a nossa fidelidade responsorial, pois Deus não é misericórdia para que permaneçamos no pecado ou em uma vida infiel, mas a fim de nos emendarmos e permanecermos em sua companhia. E esta relação paternal Deus deseja que todos a compreendamos.
O amor nos foi entregue sem reservas e para todos! Não há privilegiados nesta relação! Ninguém é mais filho ou menos filho; ninguém é mais amado ou menos amado! Fazer a vontade do Pai nos une, nos congrega, nos institui no preceito do amor. Jesus elogia aqueles e aquelas que cumprem a vontade de Deus! Maria não é elogiada por ser a mãe do Senhor... mas por ser aquela que acreditou, que não duvidou, que cumpriu até as últimas consequências a vontade do Pai: eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a vossa vontade. Pela fidelidade desta jovem aos planos de Deus conhecemos a fidelidade do coração de Deus. Deus seja louvado por todos os seus justos.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Minhas ações refletem a misericórdia que aprendo de Deus?
ORAÇÃO: Ó Deus, reconhecendo vosso amor e vossa misericórdia, concedei-nos imitar vosso Filho, que muito amou e muito serviu, a fim de que nosso amar e nosso servir nos dê em herança a vida eterna, amém.
Diácono Robson Adriano