Na primeira leitura de hoje, o diálogo entre Deus e Abraão revela mais uma vez a misericórdia do coração do Pai. Abraão insiste até o número possível de dez justos e a misericórdia do Pai pouparia Sodoma e Gomorra de seus crimes e pecados. Não é difícil para nós cristãos continuarmos a ousadia de Abraão e pensarmos em apenas um só justo: o Cristo!!! E sabemos que a misericórdia do Pai ouviu o clamor deste justo na cruz: Pai, perdoai-lhes! Eles não sabem o que fazem!! Deus é misericórdia. Fomos poupados. A dívida foi paga. Mortos com cristo por causa do pecado, nosso batismo nos sepultou com ele e nos justificou em sua morte, e como ele também ressuscitamos!
De coração nós vos damos graças Senhor, por vosso amor e por vossa verdade. Vossa bondade é para sempre! E assim renovados, Deus nos concede seu Espírito a fim de reconhecermos sempre a vontade de Deus e seus planos em nossa vida e em nossa comunidade. Pelo Espírito, aprendemos a ser íntimos do Pai, no mesmo espírito de Cristo que nos ensinou a intimidade necessária com Deus: reconhecê-lo como Pai, numa fraternidade universal, confiando a Ele nosso pão de cada dia, e pedindo insistentemente que não nos deixeis cair em tentação.
Esse é o sentido maior da oração que o Senhor nos ensinou: sermos íntimos do Pai, por obra do Espírito e amarmo-nos como Deus mesmo nos amou.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Procure, hoje, meditar sobre a oração do Pai Nosso. Reze-a serenamente, pedindo ao Espírito Santo a unção necessária para que ela te faça ainda mais íntimo de Deus.
ORAÇÃO: Ó Deus, que em vosso Filho nos ensinais as maravilhas da misericórdia e da oração, dai-nos um coração dócil ao vosso espírito, a fim de que nossas vidas reflitam sempre vossa bondade a todos os que conviverem conosco, amém.
Diácono Robson Adriano