São Lourenço viveu nos primeiros séculos da era cristã (225-258). Foi um diácono muito amado pelos pobres de Roma. Os que conduziam o império, ao prendê-lo, queriam que ele entregasse toda a riqueza da igreja: “Eis toda a riqueza da igreja”, apontando os pobres como verdadeira riqueza. Ele, então, por decreto do imperador Valeriano I, foi martirizado, sendo queimado vivo. Seu exemplo nos estimula à fidelidade à fé em Deus e ao serviço caritativo em favor dos pobres. Agradeçamos a Deus a vida diaconal na Igreja e, de modo especial, os nossos diáconos Robson e Vicente, servidores em nossa família paroquial.
Na primeira leitura, o apóstolo Paulo recorda aos cristãos de Corinto o quanto Deus nos cumula de graças e bênçãos, exortando-os a também serem generosos e solícitos para que a ninguém falte o necessário e os pobres sejam atendidos em suas necessidades materiais e espirituais. A quem age assim, fazendo o bem, além de trazer alegria e paz interior, de ter praticado a justiça, fica a certeza, à luz da fé, de que não lhe faltará nada, pois Deus que tudo vê, vai sempre recompensar com graças e bênçãos maiores. Partilhemos o que somos e temos. Cuidemos, no amor a Deus, uns dos outros, a partir dos pobres, pequenos e necessitados.
No evangelho, Jesus fala dele mesmo, do que está para lhe acontecer, de sua entrega livre e obediente ao Pai em morte de cruz para a salvação de todos nós. Amou-nos até às últimas consequências. Assim também deve ser a sorte dos discípulos(as), a nossa sorte: não nos apegar, avidamente, às coisas deste mundo, mas delas nos servir, com desapego, na perspectiva do amor-serviço e no seguimento a Ele, como seus discípulos missionários.
Sei partilhar com meus irmãos e irmãs o que tenho? Sou sensível às necessidades dos mais pobres? Sigo verdadeiramente a Jesus Cristo, como seu discípulo missionário?
Ó Deus, o Diácono São Lourenço, inflamado de amor por Ti, brilhou com fidelidade no vosso serviço, em atender aos mais pobres e necessitados, e pela glória do martírio. Concedei que eu possa amar o que ele amou e praticar o que ele ensinou. Que eu também me torne um evangelho vivido, onde todos possam ler o teu amor e a beleza da vida cristã. Amém.
Pe. Marcelo Moreira Santiago
Pároco