Na primeira leitura, morre a esposa do profeta Ezequiel e ele se vê impedido de viver o seu luto (vv 15-18). Do mesmo modo o templo de Jerusalém será destruído e mortos os filhos do povo, mas os exilados não terão como vivenciar este luto (vv 19-23). A experiência pessoal, do drama familiar, torna-se símbolo do drama nacional. Em quem buscar refúgio, senão em Deus? Ele não é insensível às nossas dores. Ele é amor. Diante do mistério da dor, das provações humanas, Ele nos conclama à conversão, à solidariedade com quem sofre e a dar verdadeiro horizonte e sentido à nossa vida, no seguimento a Ele. Tudo passa, só Deus permanece.
No evangelho, Jesus nos ensina que para obter a vida eterna, precisamos, já neste mundo, viver a comunhão de fé com Deus, atentos aos seus ensinamentos e em viver desapegados dos bens terrenos, numa total doação a Deus e ao próximo. Escolher Cristo e não as riquezas pode fazer toda a diferença, ser triste ou feliz.
Sou solidário às dores e sofrimentos aos meus irmãos e irmãs? Busco converter-me a cada dia? O que busco, as satisfações do mundo ou a alegria em Deus?
Senhor, meu Deus, a Ti toda glória e louvor, pois fizestes maravilhas por todos nós. Dá-me a graça de só em Ti encontrar refúgio e consolo, que eu viva atento aos teus ensinamentos e preceitos e seja instrumento do teu amor em favor dos meus irmãos e irmãs. Amém.
Pe. Marcelo Moreira Santiago
Pároco