Próximos de mais um pleito eleitoral, conclamamos, de modo especial, nossos paroquianos a participarem, ativamente, das eleições. Através do voto livre e consciente, assumindo a nossa cidadania, exercemos o direito que nos confere a Constituição brasileira de eleger os que, no poder executivo e no poder legislativo, vão dirigir, para os próximos 4 anos, os rumos políticos, econômicos e sociais de nosso país.
São eleições muito importantes pois vamos escolher candidatos para a presidência da República, para o governo do Estado, para o Senado Federal e para as Câmaras de deputados federal e estadual.
Recordo que a Igreja não tem candidato, mas ela se preocupa que sejam pessoas generosas, boas, altruístas; que se comprometam em ajudar o país e o povo a avançar em vista de um desenvolvimento integral; que se pautem pela ética pública e pelo senso de justiça social, atentas às necessidades de todos, comprometidos com políticas públicas, sensíveis aos mais necessitados e pobres.
Esse discernimento é você quem deve fazer, olhando as propostas dos candidatos, sua conduta e as razões que postulam a sua candidatura. Vale recordar que você, em sua escolha criteriosa, não deve olhar a partir de seus interesses como a, de alguma forma, levar vantagens, mas ter em vista o bem comum, o interesse comunitário, até porque quem governa ou legisla não o faz para uns poucos, mas para todos.
A Igreja pondera alguns critérios que são muito importantes como em relação ao cuidado e a defesa da vida, da família, da ecologia integral e da defesa do estado democrático de direito, em vista da sociedade justa e fraterna que tenha o sabor do evangelho e que sinalize, no tempo e na história, em seus sinais, a presença do Reino de Deus.
É preciso que as ações e propostas dos candidatos/as estejam em sintonia com os valores universais da verdade, da liberdade, da justiça e do amor. Assim apregoa a doutrina social da Igreja. A política, bem assumida, promotora da justiça e do bem comum, é também uma forma nobre de se exercitar a caridade. Ela está no horizonte do querer de Deus de um mundo bonito para uma humanidade feliz.
Tomo a liberdade de lhe pedir para que não anule o seu voto ou vote em branco e que vote por votar. Ao contrário, valorize seu direito/dever, também como membro da Igreja e da sociedade, de participar neste escrutínio, ajudando o processo nacional, a cada eleição, em vista de uma “política melhor” e de tempos mais promissores para o nosso país e nosso povo. Seu voto vale como o de qualquer outro cidadão apto para votar. Em suas mãos, os rumos do nosso país, para os próximos anos.
Que a Mãe e Padroeira Senhora Aparecida interceda pelo Brasil e pelo povo brasileiro; que ela abençoe nossos futuros mandatários; na verdade, servidores da nossa gente.
Pe. Marcelo Moreira Santiago