A leitura de hoje, seguindo as reflexões das de ontem, nos colocam mais uma vez na dimensão da liberdade para a qual Cristo nos libertou. No contexto da comunidade dos gálatas, a Lei e os preceitos proferidos por ela, sobretudo compreendida de acordo com a Antiga Aliança, tinham força de moldar as ações dos fiéis segundo, por exemplo, a circuncisão. Ora, Paulo faz perceber que os que estão em Cristo não necessitam da circuncisão, a não ser do coração, e insistir nesta prática é decair da graça.
Doutra forma, para aqueles, porém, que se deixam conduzir pelo Espírito, “o que vale é a fé agindo pela caridade”, ou seja, a graça de agirmos como Cristo agiu e de aguardarmos, pela fé que age caritativamente, nossa justificação pela santidade.
Da mesma forma Jesus salienta ao fariseu que não são os ritos externos que que nos colocam sob a égide do Senhor, mas agir por caridade (esmola), que é um ato movido pelo interior e não pelo exterior, a fim de que tudo esteja santificado para nós. Mais importante é a “higiene do coração”! Esta, sim, importa porque faz da caridade, do amor aos outros, da preocupação em ajudalos a expressão de nossa maior liberdade.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO DO MÊS DE OUTUBRO: Ó Deus, permiti que nossa religiosidade se expresse por um coração que, além de vos louvar e servir, nos faça igualmente servir nossos irmãos e irmãs, a fim de podermos expressar nossa liberdade em fazer o bem como o Cristo fez, amém.
Diác. Robson Adriano Fonseca Dias e Silva