O questionamento de Jesus no final do Evangelho de hoje é muito relevante e atual, tendo em vista as circunstâncias do tempo em que vivemos: quando ele voltar, encontrará fé sobre a terra? Por isso Paulo nos pede para permanecermos firmes naquilo que aprendemos e aceitamos: o caminho da salvação em Jesus Cristo. E este caminho só o conhecemos e o compreendemos se crermos, de coração, que a Sagrada Escritura é quem pode nos revelar! Ela, inspirada por Deus, pode nos ensinar, com ela podemos argumentar e educar para a justiça do Reino.
O ensinamento de Paulo é simples e direto: proclamar a Palavra, com sabedoria e conhecimento, insistentemente, e uma insistência que se ampare não somente na palavra dita, falada, mas da Palavra vivenciada, transformada em ações que concretamente edifiquem o Reino.
Essa vivência real da palavra com a nossa vida permite que nossa oração não seja alienada, ou seja, fora da realidade, mas seja a encarnação de nossa oração, que deve ser constante, sem cessar. A oração é tão importante na vida de um cristão que Jesus a aconselha várias vezes no Evangelho e nos confirma que Deus, sendo amor e misericórdia há de nos atender, uma vez que até os maus concedem coisas boas aos seus e a alguns outros, como o juiz do Evangelho pensava em atender aquela mulher para não ser mais importunado.
Com a vivência da Palavra e uma oração constante somos como Moisés com os braços levantados vencendo as batalhas de cada dia com confiança. E não apenas uma oração solitária, mas aquela irmanada por braços de irmãos, na Igreja, que conosco levantam seus braços para que nossa vitória seja certa: esposos que se dão as mãos e a erguem em prece para vencerem as batalhas da família; agente de pastoral que se dão as mãos e a erguem em prece para vencerem as batalhas da Comunidade e assim por diante.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO DO MÊS DE OUTUBRO: Deus eterno e pai amoroso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva