Deus não é um Senhor indiferente que tendo nos criado deixou-nos à esmo abandonando-nos à sorte do destino. Não despreza nossas súplicas, nem deixa de ver nossas mágoas. Nos ama sem fazer discriminação. Mas há uma condição para sermos alvos dos cuidados de Deus: servi-lo com humildade. Assim nossas preces, acompanhadas pela nossa vivência do Evangelho, chegam até Deus. Ele nos fará justiça, pois os que clamam com humildade serão ouvidos pelo senhor bondoso, como nos diz o salmo.
A humildade e a fé são armas poderosas para combatermos o bom combate, completarmos nossa corrida e guardar a fé tendo a certeza de que ele nos guardará de todo mal.
O Evangelho reforça essa necessidade de, na humildade, não depositarmos toda nossa confiança em nossa própria justiça. Enquanto o fariseu se auto justificava, fazendo juízos de valor contra os outros e acreditando que o cumprimento da Lei pela lei seria o suficiente para lhe garantir a amizade com o Senhor. Enganou-se, pois para o Senhor mais vale o reconhecimento de nossa pequenez e não nos auto justificarmos diante de Deus, o que fez o cobrador de imposto que, como vemos no Evangelho, não se dignou nem mesmo olhar para o céu.
A conclusão do Evangelho não pode nos deixar confusos: quem se eleva (se auto justifica, se considera melhor que os outros, destrata os outros) será humilhado (não considerado digno do convívio com os santos).
O Espírito do Senhor nos conceda espírito de humildade e serviço.
QUESTÃO NORTEADORA:
Pratico constantemente a humildade reconhecendo-me servo por amor?
ORAÇÃO: Ó Deus, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva