Hoje celebramos a memória de São Josafá. Ele nasceu na Ucrânia em 1580. Foi monge, depois eleito bispo, teve grande aceitação da parte do povo, mas não dos nobres que não aceitaram seu jeito de evangelizar. Ele muito lutou pela formação do clero, pela catequese do povo e pela evangelização, buscando a unidade e a comunhão na igreja. Seu zelo apostólico foi coroado pelo martírio no ano de 1623. A seu exemplo, sejamos zelosos e ardorosos na missão, prontos a dar a nossa vida pelos nossos irmãos e irmãs.
João, na primeira leitura, se dirigindo a Gaio, encoraja a comunidade, e assim a todos nós, a viver com fidelidade, comunhão eclesial e a dar testemunho corajoso de fé no exercício da caridade para com todos, superando toda divisão interna. A caridade cristã não tem limites, porque Jesus veio para todos e não fez acepção, distinção de pessoas.
No Evangelho, através de uma parábola, Jesus nos exorta a perseverar na oração e a ser instrumento d’Ele para fazer realizar a justiça do Reino, que é vida, respeito à dignidade da pessoa humana e salvação. O texto evangélico de hoje termina com uma forte provocação de Jesus: “Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?” (v.8). O tema da fé está no centro do discurso de Jesus. Trata-se de um dom precioso de Deus, que havemos de conservar, custe o que custar.
Sou caridoso para com todos, ou seleciono as pessoas? Guardo preconceitos, como em relação aos pobres? Sou perseverante na oração e vivo em conformidade à justiça de Deus? Sei reconhecer e defender os direitos das pessoas?
Senhor, meu Deus, acende em mim o fogo da oração, do diálogo permanente e amoroso para contigo. Sei que muito me amas. Sob esse fogo espiritual, eu possa progredir no conhecimento de Ti, estreitar os laços de vida comum, exercitando-me na caridade para com meus irmãos e irmãs, e possa me abrir constantemente à missão. Amém.
Pe. Marcelo Moreira Santiago