Hoje se celebra a memória de Santa Isabel da Hungria, nasceu em 1207, na região da Hungria, no continente europeu. Era filha do rei André II. Casou-se muito jovem e teve três filhos. Quando ficou viúva, fortemente influenciada pela espiritualidade franciscana, renunciou aos bens e títulos da realeza e entregou-se ao serviço dos pobres. Amou Cristo nos pobres. Entre suas obras de caridade, construiu um hospital e nele ela mesma serviu aos doentes. Conta-se que ela chegou a vender suas vestes e adornos preciosos em benefício dos pobres. Morreu muito jovem, com apenas 24 anos. Seu exemplo nos ajude a unir fé e vida, com obras boas, sobretudo em favor da vida ameaçada.
Continuamos refletindo o livro do Apocalipse, com um olhar de esperança. Hoje ele nos apresenta aquele que veio abrir o livro, lacrado por sete selos, que estava na mão direita do que estava sentado no trono, o próprio Deus. Com imagens e figuras, João nos mostra que é Jesus, o Cordeiro Santo, aquele a quem é confiada essa missão. De fato, por nós, Ele se imolou em morte de cruz e não permaneceu morto, está vivo, ressuscitado. N’Ele se realiza, uma vez por todas, a Aliança definitiva entre o céu e a terra. N’Ele reside nossa esperança de vida eterna, nossa alegria e certeza de vitória. Temos que “pegar com Ele” e seguir em frente.
No Evangelho, Jesus se entristece diante de Jerusalém ao ver para aquele momento que antecede a sua crucificação, e no correr da história, tantos que não aceitam a sua oferta, qual projeto do Pai, de vida nova e salvação. Ao comparar a dor pela cidade que vai ser destruída, em seu templo material, Ele evoca a sua paixão e morte de cruz, o verdadeiro templo de Deus, entristecido por tantos, que usando mal a sua liberdade, resistentes a Ele, não encontram em Deus o seu verdadeiro refúgio, o sentido de sua vida e a paz, plenitude dos bens divinos.
Ponho em Deus minhas esperanças e alegrias ou sou resistente a Ele? Uso dos bens como um caminho que me leva a Deus e aos irmãos/as? Tenho vivido o seguimento a Jesus, como discípulo missionário? O que me falta ainda?
Senhor, meu Deus, faz com que a minha alegria consista em Ti servir de todo coração e que eu alcance a graça, um dia, de merecer, de tua misericórdia infinita, a recompensa de uma eternidade feliz. Amém.
Pe. Marcelo Moreira Santiago