Hoje irei mudar um pouco a tônica de nossa reflexão. De modo especial, gostaria de me fixar na preocupação do profeta em dizer que Deus, enquanto Pastor, “tange as ovelhas-mães!”.
Acho fantástica essa dedicação de Deus!
Dia outro, conversando com minha mãe, ela falava comigo sobre a experiência da maternidade, da alegria em poder gerar e cuidar da vida que estava ali tão próxima, tão junto, mas um outro alguém.
Continuando a conversa, ela falava da continuidade da vida para além das mães e que essa vida precisa de cuidado e desde o ventre materno até o final de tudo as mães partilham de uma missão “recriadora” de um dom eminentemente de Deus-Pai.
Fiquei fascinado com esse pensamento de mamãe! Por isso, resolvi partilhar com vocês sobre aquela realidade que me propus.
Quando o profeta nos fala que Deus, enquanto pastor que cuida de uma parcela específica de seu rebanho de um jeito especial, tangendo-lhes com o toque das mãos, ele fala justamente daquelas que geram no ventre, na alma, no coração e geram para vida.
Por que essa importância?
Primeiro e sempre a vida! Pensemos a vida, dom de Deus, é cuidada, zelada, protegida, desde o início e Deus cuida das duas vidas, da que gera e da que é gerada. Toda vida importa! Por isso, o Filho do Deus vivo, veio nos garantir a vida em abundância.
Também, podemos dizer, por causa da esperança de Deus! Ele mesmo para se fazer presente no meio de nós, escolheu esse zelo humano que pede um cuidado especial. A vida que é gerada no ventre humano é sagrada, por isso as “ovelhas-mães” são tangidas de um jeito diferente porque, como disse mamãe: aquela vida é continuidade da vida para além das mães e que essa vida precisa de cuidado e desde o ventre materno. Deus se interessa por nós em todos os momentos, por isso, não quer que ninguém se perca mas tenha vida.
Maria, mãe de Jesus gerou para a vida a Vida. A Vida que é Jesus esteve tão perto de nós e essa oportunidade nos fora garantida justamente porque tudo se configurou em ordem de zelo pela “ovelha-mãe”!
Não temas José... cuide de Maria...
Não tema sociedade civil, cuidemos das gestantes, daquelas que carregam no seu ventre a vida para além de suas vidas: as mães partilham de uma missão “recriadora” de um dom eminentemente de Deus-Pai.
A maternidade é o cuidado da vida para além do ventre dando de si um pouco do capricho do Senhor à vida que Ele partilha conosco, por isso, Ele mesmo, tangendo a maternidade, tange também a esperança que tem em nós.
Cuidemos de nossas gestantes! Cuidemos da maternidade!
Pe. Jean Lúcio de Souza