No início do mês de dezembro quando retomamos as reflexões, pude refletir com a comunidade sobre o carinho de Deus com a maternidade. Quando o Profeta apresenta o Senhor nosso Deus e Pai enquanto Pastor, Ele nos diz sobre seu zelo com as ovelhas mães, Ele mesmo as tange!
Acredito, pessoalmente, nesta importância, afinal, a história de salvação do gênero humano passou pela maternidade divina de Maria. Deus não quis somente estar no meio de nós, mas quis ser conosco de tal forma que o Criador assume totalmente a criatura, em sua inteireza, Ele vive e consagra a maternidade tornando-se o Filho no meio dos filhos.
Lembrar isso é muito importante, sempre!
Quando meditamos o pequeno fragmento do texto de Gênesis apresentado pela Liturgia da Palavra de hoje nos alegramos com aquela expectativa: Alguém fará a diferença na história da humanidade. É Dele a verdadeira realeza e todos os povos haverão de obedecê-Lo. Ele nascerá...
Sabemos e reconhecemos quem é esta Pessoa – o Filho no meio dos filhos – Jesus, o Cristo de Deus que assumiu o compromisso de nascer participando de nossas vidas, nascido de uma mulher, tangida pelo amor de Deus, resgatando gerações a fio antes de Seu nascimento e depois de Seu nascimento.
Cremos naquela expectativa que hoje nos é tão real e viva! Ele resgata sempre nossas gerações, Nele somos cativos do Amor. Sim, cremos Senhor em Sua presença em nosso meio, por isso dizemos: Maranatha... Vem Senhor Jesus, vem e restabelece a vida e a justiça entre nós!
Vem Senhor e que naquela origem também sejamos gestados. Que na carne do Filho entre os filhos renasçamos resgatados ontem, hoje e sempre.
Pe. Jean Lúcio de Souza