A carta do Apóstolo João que refletimos nesses dias continua na dimensão da necessidade de amarmos não só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade, pois o próprio Deus nos amou assim, uma vez que nos deu seu filho que deu sua vida por nós. A consequência desse gesto é de uma lógica inegável: devemos nos amar uns aos outros e assim seremos da verdade... da verdade que vem de Deus, da verdade que é Deus. João nos apresenta a imagem de Caim como exemplo daquele que não amou exatamente por que atentou contra a vida de seu irmão provando que suas obras eram más. Toda obra má assim o é por maltratar e ferir o irmão, ou seja, por agir com desamor.
É preciso que haja sincero engajamento de nossa parte em sermos autênticos em nossas ações e a vivermos segundo a medida do amor de Deus. Deus não nos deu um Espírito das trevas, mas da luz, de seu Espírito, para agirmos como filhos da luz. E não precisamos, como Natanael, crer no Senhor apenas porque o senhor faz previsões a nosso respeito, mas porque nós vimos coisas grandiosas da parte de Deus e nela cremos. Dessa forma, o discipulado, o seguimento ao Senhor exige que nos empenhemos para vivermos autenticamente os valores do Evangelho, ou seja, sem falsidade, sem um coração desviado.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus de amor e de misericórdia pelo nascimento de vosso Filho iniciastes maravilhosamente a redenção do vosso povo. Concedei a vossos servos e servas uma fé tão firme que nos deixemos conduzir por ele e cheguemos à glória prometida, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva