Em nossa humanidade e situação criatural, recebemos de Deus o dom da inteligência para distinguirmos entre o falso e o verdadeiro, pois o Senhor apresentou-se a nós como o caminho, a verdade e a vida. Entretanto, essa mesma condição criatural nos impõe igualmente a desordem do pecado, tanto aqueles que não conduzem a morte como aqueles ditos mortais. Essa é a nossa condição. Por isso João, insistindo no amor, insiste que todo aquele que nasceu de Deus não peca, ao menos não mortalmente, e reza, pedindo a Deus, que em sua misericórdia sejamos libertos de todo mal. Se pedirmos com confiança, e nosso pedido for conforme a vontade de Deus, ele nos atenderá e nos livrará de todo o mal, principalmente o mal eterno.
Mas como sabemos que Deus nos atende? Por duas razões: primeiro, se nos esforçamos no amor e no cumprimento da vontade divina, a misericórdia de Deus, que supera todo juízo, age por misericórdia, e nos atende, desde que não pequemos mortalmente. Segundo porque seu filho, vindo da parte de Deus, nos garantiu que aquele que pede, recebe.
Maria Santíssima, que acolheu com docilidade a vontade de Deus e sempre procurou fazer a vontade do Pai, ensinando-nos a mesma coisa, intercedeu junto a seu Filho a fim de que a alegria não deixasse de existir naquela festa de casamento. Num diálogo que se expande à toda humanidade, Jesus obedeceu sua mãe pois compreendeu que seu pedido era conforme a vontade de Deus e visava não a si, mas às necessidades de seus irmãos e irmãs.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, sede a nossa luz e abrasai nossos corações com o esplendor da vossa glória, para reconhecermos sempre o Salvador de nossas vidas e nos esforçarmos sempre para amar como convém e assim conquistarmos o céu, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva