Melquisedeque, rei de Salém, é lembrado como Rei justo (esse é o significado de seu nome). Sua lembrança remonta a de um rei que era sacerdote do Altíssimo, e a ele atribui-se oferecimentos de pão e vinho ao Deus Altíssimo (Gn 14, 18-20) o que agradou a Deus que o libertou de seus inimigos. A leitura apresenta Melquisedeque em relação prefigurativa a Jesus, no sentido de podermos fazer uma analogia entre o sacerdócio de Melquisedeque e seu oferecimento de pão e vinho, na Antiga Aliança, e o sacerdócio de Cristo e o oferecimento de pão e vinho, na última ceia, que se tornarão o sacrifício de seu corpo e sangue na cruz. Assim como o povo da antiga Lei tinha um sacerdote permanente diante de Deus com seu Rei justo, com mais razão e propriedade nós cristãos temos um Sumo Sacerdote que intercede por nós dia e noite sem cessar com a força de sua vida doada e sua fidelidade inquebrantável. Esta foi a vida imperecível de Cristo e sua força: amar, servir e doar-se.
A tristeza do coração de Cristo, testemunhada no Evangelho, é devido a dureza do coração dos fariseus e dos partidários de Herodes, que mesmo diante de um bem feito pelo Senhor, não se convencem do amor de Deus e na missão do Cristo. O Senhor do sábado estava diante deles e não foram capazes de perceber que o bem e a salvação de uma vida estão acima de qualquer preceito ritualístico porque são expressão do amor e do cuidado que devemos ter uns com os outros. A tristeza do coração de Jesus é porque não são capazes de se abrirem à Boa Nova do amor de Deus. É uma tristeza gerada por um coração compassivo e misericordioso.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, que nos fortalecestes pela comunhão convosco, concedei-nos vencer as tentações do inimigo e estar sempre dispostos a vos amar e servir, amém.
Diác. Robson Adeiano F. D. e Silva