Costumamos pensar nos tempos de Deus como momentos em que seu amor foi se revelando aos seres humanos e convidando-os à fidelidade no mesmo amor. Assim, houve um tempo da promessa, onde Deus prometeu ao seu povo enviar um servo, seu ungido, para resgatar a humanidade da escuridão e mostrar às nações sua justiça, fazendo-os recordar de seu amor sempre fiel. Houve outro tempo, chamado de plenitude dos tempos, o que lemos hoje na primeira leitura, em que Deus manifestou definitivamente seu amor por nós permitindo e aceitando o sacrifício de cruz de seu Filho. Por este sacrifício Jesus destruiu, de uma vez por todas, o aguilhão do pecado e da morte.
A obra de Jesus, portanto, inaugura um tempo novo através do qual o amor de Deus é explicitado pelas ações e palavras de Jesus. Tais palavras e ações são guiadas pelo Espírito Santo de tal forma que o que Jesus faz, suas obras, milagres, etc., são as obras, feitos e ações de Deus para a conversão e remissão do mundo. Duvidar, pois, que Jesus agia pelo Espírito Santo e, pior ainda, considerar que os milagres, curas e todo o bem que Jesus fazia eram obras de satanás é um pecado gravíssimo por colocar em cheque o amor de Deus blasfemando contra ele. Esse pecado não tem perdão porque duvida-se da ação do Espírito de Deus que agia em Jesus.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Tenho consciência que o Espírito Santo atua em minha vida, sem fazer alarde, a fim de que eu me convença do amor de Deus e sua fidelidade, mesmo nos momentos mais difíceis e sofridos?
ORAÇÃO: Ó Deus, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor a fim de que possamos em nome de vosso Filho e Senhor nosso, frutificar sempre em boas obras, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva