Deus cumpre sempre o que promete e mais ainda, Ele cumpre a aliança estabelecida com Abraão de que de sua linhagem sairia a concretização de toda esperança do povo de Deus – estabelecerei minha aliança entre mim e ti e teus descendentes para sempre; uma aliança eterna, para que eu seja teu Deus e o Deus de teus descendentes – essa aliança é firmada em Jesus Cristo.
De fato, o pedido de Deus a Abraão para que ele e sua descendência guardassem a aliança só poderia ser efetivado tal compromisso de fidelidade se a descendência abraâmica permanecesse na Palavra de Deus.
Jesus faz um convite de permanência ao povo, ou seja, se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte, desta maneira toda experiência de encontro de Deus com seu povo passa a ser alicerçada naquela verdade absoluta do Pai revelada por Jesus.
O Deus conosco é o elo indestrutível desta aliança no seu corpo e no seu sangue, sacrifício perfeito e agradável a Deus nosso Pai que acolhe o dom da vida doada de Jesus como expressão máxima da verdade, isto é, o amor doação, sem limites e sem defeitos, que nos alcança e transforma.
Deus se lembra da aliança e a estabelece de modo perpétuo e vivo. Ele não se cansa de renová-la em Jesus que no cálice conservou seu compromisso – nova e eterna Aliança. Ele, Senhor da vida e da história, insere a descendência de Abraão naquele abraço eloquente da cruz do Senhor e nos resgata e sustenta seu compromisso de vida porque Ele é nosso Deus e nós somos seu povo e seu rebanho.
Irmãos e irmãs, sustentemos nossa aliança com o Senhor, não fujamos deste compromisso, ouçamos sua Palavra e que nossa vivência humana seja um reflexo desse compromisso.
Pe. Jean Lúcio de Souza