A Paixão de Nosso Senhor é a expressão máxima do amor encarnado! O amor veio nos visitar e, não se esquivando das consequências de nossos pecados, redime-nos de nossa primeira condição, em Adão, e nos abre a salvação no sacrifício de Cristo. Cumpre-se, no sofrimento do Cristo, a profecia de Isaías que nos apresenta na primeira leitura o servo sofredor que tomando sobre si as nossas dores, atrai para nós todas as bênçãos. O justo de Deus nos torna justos, repartindo conosco as riquezas de Deus.
Dessa forma se torna nosso Sumo Sacerdote, convidando-nos a permanecermos firmes na fé que professamos.
Tornando-se causa de nossa salvação eterna, A Paixão do Senhor não deve ser vista como uma tragédia ou fracasso, mas uma entrega voluntária e confiante no cumprimento de sua missão. Toda a paixão, e a forma com que o Senhor a vivencia, é anúncio do Reino da Graça e da vitória sobre o pecado e a morte de todos aqueles que, confiando em sua graça, se abrem para viverem a vida de acordo com o modo de ser de seu Filho.
Hoje, diante da cruz, o beijo que damos nela, não venerando a cruz em si mesma, mas adorando o mistério que nela aconteceu, suplanta o beijo de Judas resgatando para nós o perdão de Deus. Diante da cruz, reconheceremos ainda nossa fraternidade universal e rezaremos por toda a humanidade, pelos crentes e não crentes, pelos mansos e violentos, pelos santos e pecadores, pelos de boa e de má vontade, por todos, indistintamente, a fim de se abrirem à graça que nos vem do Senhor e de seu sacrifício de cruz.
Nós vos damos graças, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela vossa santa cruz, remistes o mundo.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derramando o seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias, e santificai-nos pela vossa constante proteção, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva