No Evangelho de hoje Jesus repreende aos Apóstolos por causa da incredulidade, falta de fé, e pela dureza de coração.
Um coração duro, fechado, é incapaz de abrir-se à graça, mesmo estando diante do extraordinário da ressurreição. Jesus insiste em que os seus Apóstolos e discípulos não se fechem ao mistério do amor e creiam firmemente na obra de Deus que fez maravilhas.
Essa fé inquebrantável deve vir da experiência com o Senhor ressuscitado ao mesmo tempo que nos capacita à obediência e à fidelidade, assim como Pedro e João impressionavam pela segurança com a qual falavam da ressurreição e como se julgavam impossibilitados de proclamar a verdade que viram e ouviram. Não se trata de uma ideia que propõe um conceito de amor e de fé, mas uma vivência autêntica que não pode ser negada.
Dessa experiência brota a certeza de que somos enviados em missão, para irmos pelo mundo inteiro anunciando o Evangelho a toda criatura. Um anúncio que passa pela vivência da fé, do amor e da caridade, de um jeito de ser que apela não para a razão, mas para uma entrega confiante e serviçal.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Minha fé me inspira a segurança para testemunhar com minha vida o amor com o qual Deus me amou?
ORAÇÃO: Ó Deus, que pela riqueza de vossa graça multiplicais os povos que creem em vós, contemplai solícito aqueles que escolhestes e dai aos que renasceram pelo batismo a veste da imortalidade, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva