O modo de ser de um cristão, ou seja, de um seguidor de Cristo, (mencionado na primeira leitura) desinstala comodidades e zonas de conforto e proclama que, em Cristo, somos uma nova criatura: as coisas antigas se passaram, somos nascidos de novo, para uma vida nova. A maior prisão que o Senhor quer nos libertar é de um coração duro e ressequido, refém do rancor, do ódio e do medo que nos impedem de sermos filhos de Deus.
E quantos corações ainda permanecem duros, como o coração do sumo sacerdote e seus partidários; quantos corações ainda permanecem fechados à única mensagem do verdadeiro amor que veio a este mundo não para condená-lo, mas para salvá-lo; quantos corações ainda sofrem por se negarem a crer no extraordinário do amor que nos faz jogar fora todo medo e vivermos a santidade como um dom, acessível, possível, real e verdadeiro; quantos corações ainda permanecem afastados da luz, paradoxalmente preferindo as trevas à luz.
D’outra forma bendigam a Deus todos aqueles que deixando-se conduzir pelo Espírito do ressuscitado se renovam em esperança e agem segundo o amor de Deus. Não porque são perfeitos, não porque são melhores, não porque são mais importantes... mas simplesmente porque compreenderam que são amados, com amor eterno e intenso, e a única coisa a fazer em troca a tal amor é amar como convém a um filho e uma filha de Deus. As cadeias do julgo que nos prendem a uma vida velha sejam quebradas pelo poder do amor de Deus e nossa vida resplandeça a luz de uma vida nova, ressuscitada, livres, para fazer o bem e viver o amor.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, a vossa clemência, ao recordar cada ano o mistério pascal que renova a dignidade humana e nos traz a esperança da ressurreição, concedei-nos acolher sempre com amor o que celebramos com fé, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva