O cristianismo afirma, em Jesus, que Deus é verdadeiro, e que sua verdade é permanente, invariável e imutável. Ora, a verdade de Deus é que Ele é amor. O amor permanece sempre, e em nome deste amor é que Jesus permitiu-se morrer em sacrifício de expiação a fim de que todos aqueles que nele confiassem se encontrassem com a misericórdia de Deus, e isso não somente na vida futura, mas nesta vida, vivendo as verdades do Reino, sua justiça e a doação da própria vida a serviço dos irmãos e irmãs.
Essa verdade movia os Apóstolos. Por isso afirmavam estarem obrigados a obedecer antes a Deus do que aos homens. Os Apóstolos advogam para si a companhia do Espírito na confirmação de seu testemunho, pois compreendiam, com a ressurreição, que não há para nós guia supremo e Salvador fora do Cristo, que vindo da parte de Deus revelou também nossa própria verdade em Deus.
Vivemos em um mundo de valores inconsistentes e extremamente fluidos, gerados na subjetividade individual e na vontade e no querer do sujeito. Apegando-se a si mesmo, boa parte dos homens e mulheres não se sentem atribulados nem abatidos, não obstante cresce o número de deprimidos e ansiosos. Pode o ser humano, criado à imagem de Deus, encontrar realidade fora de Deus? A resposta é clara e explícita: não!!!! E quanto mais o ser humano caminhar distanciando-se do Senhor, tanto mais distanciará de si mesmo e da realização que somente o Amor, que não muda, pode dar.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Confio mais em Deus do que em mim mesmo?
ORAÇÃO: Ó Deus, a vossa clemência, ao recordar cada ano o mistério pascal que renova a dignidade humana e nos traz a esperança da ressurreição, concedei-nos acolher sempre com amor o que celebramos com fé, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva