A morte de Estevão mostrou para a Igreja nascente que o seguimento exige renúncia e coragem, pois seguir a Cristo, na renúncia de si mesmo, é exigente e compromete a própria vida. Mas ao mesmo tempo, a força do martírio de Estevão, ascendeu ainda mais a verdade de Cristo que movia os seus discípulos: Só se tem coragem de dar a vida que amamos com um amor maior ainda. Ora, o amor de Deus é maior que nossa vida porque nele somos garantidos na vida que não morrerá jamais.
Esse testemunho o eunuco compreendeu quando lendo o profeta Isaías foi levado a interpretá-lo, olhando e compreendendo a Jesus. E tal compreensão o levou ao batismo, ou seja, à conversão pelo mistério da proclamação da paixão, morte e ressurreição do Senhor. Também a nós o anjo diz para catequizarmos em seu nome e expandirmos, assim, a Boa Nova a fim de que grande seja igualmente a alegria dos que, se encontrando com o Cristo, mudem sua vida para o bem.
Pois a vontade do Senhor é que nenhum de seus filhos se perca, mas se encontre em Cristo, a fim de que sua fome e sua sede de amor e de eternidade sejam supridas por Deus. Jesus, como o pão da vida, o pão que desceu dos céus, nos alimenta de verdadeiro amor e de verdadeira eternidade fazendo com que nossa vida seja também uma vida ressurreta, movida pela graça santificante do ressuscitado.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, ouvi as nossas preces, para que o intercâmbio de dons entre o céu e a terra, trazendo-nos a redenção, seja um auxílio para a nossa vida presente e nos conquiste a alegria eterna, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva
