Um cristão deve sempre apressar-se para fazer o bem, como Pedro fez na leitura de hoje. Quanto mais o bem fizermos, quanto mais congregaremos na unidade pelo vínculo do amor. Damos nosso maior testemunho e fazemos a Igreja de Cristo crescer quando nos esforçamos para sermos bons e andarmos agindo segundo o temor do Senhor, que longe de ser um medo, é um respeito, zelo e cuidado profundo pelas coisas de Deus. Assim fez Jesus, assim fizeram os Apóstolos, assim devemos fazer também nós, discípulos da última hora, pois o mesmo Espírito moveu Jesus, moveu os Apóstolos e nos move igualmente.
É o que podemos retribuir ao Senhor, amando e fazendo o Bem, por todo amor e por todo o bem que Ele nos fez e faz.
Mas não nos iludamos: fazer o bem, e amar num mundo tão transviado não é tarefa fácil. Pelo contrário: é extremamente exigente. Exige de nós uma fidelidade à toda prova e uma resiliência que nos faz capazes de curvar frente dores, sofrimentos e perseguições, mas não nos permite quebrar. Pode parecer duro demais às vezes o testemunho de fé que nos exige o Evangelho, mas quereremos também nós ir embora, como perguntou Jesus aos seus discípulos? Para onde? O Espírito nos dê a firmeza da fé e o destemor do testemunho autêntico.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, inflamastes de amor seus filhos e filhas colocando em seus corações a certeza de vossa assistência, fortalecei em nós um espírito resiliente a fim de que as contrariedades desta vida não nos afastem de vós, mas purifique ainda mais nosso amor, nossa fidelidade, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva