Jesus louva o Pai, senhor do céu e da terra, por esconder dos sábios e inteligentes o segredo de seu amor, de seus propósitos, o segredo da vida e do sentido desta vida. Isso não significa que Deus quer impedir alguém de encontrá-lo, mas indicar como uma pessoa pode conhecê-lo. E não deixa dúvida: aqueles que querem ver a Deus, sentir seu amor, ser confirmado em sua salvação devem ser justos, humildes e desejosos da paz. Por isso, Jesus proclamou-se manso e humilde de coração. E tal autoproclamação, por parte de Jesus, não traiu a própria humildade, mas confirmou-a pelo seu esvaziamento, por sua condição de servo, por seu amor sacrificial. Assim, Jesus não se fechou em si mesmo, mas tornou-se acessível, relacional, fraterno.
Viver segundo o espírito de Cristo é não viver segundo a carne, mas permitir que o Espírito, habitando em nós, nos torne um com o Cristo e, consequentemente, um com Deus. Não haverá morte para quem procura viver dessa forma, e a que hoje chamamos de morte terá seu fim no amor daquele que nos vivifica. Pertencemos a Cristo, e se assim permanecermos nossas obras glorificarão a Deus; Ele nos sustentará e nos levantará quando tombarmos.
Se a cidade de Jerusalém foi convidada a exultar pela chegada do rei esperado, quanto mais nós devemos exultar na Igreja e como Igreja, pois conhecendo a Deus em sua misericórdia, em sua piedade, em seu amor, paciência e compaixão somos confirmados constantemente em sua ternura afim de também reproduzirmos entre nós, neste mundo, as mesmas virtudes. Deus nos conceda repousar sempre no Senhor, cujo jugo é suave e o peso é leve.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, que pela humildade de vosso Filho revelais a ternura e a misericórdia de vosso próprio coração, sede solícitos para conosco a fim de que vosso amor nos conduza sempre para o bem e nos inspire o amor verdadeiro aos irmãos e irmãs, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva