O sonho de Jacó foi como uma teofania, ou seja, como uma manifestação divina, onde Deus confirma suas promessas, afirmando-se como o Deus de Abraão e de Isaac, o Deus da história de um povo que foi convidado a ser o Povo Escolhido. Tal povo tem como garantia o cumprimento da promessa que o próprio Deus fez de nunca abandonar aqueles que nEle confiam.
Depois do sonho, a atitude de Jacó foi reconhecer aquele lugar de manifestação de Deus como sua casa e a porta do céu. Como não ver nesta atitude de Jacó o prenúncio dos filhos da Igreja, novo povo de Deus, congregados pelo batismo e pela fé em nosso senhor Jesus Cristo? Como não reconhecer que somos, também nós, os filhos da promessa e que todo novo batizado ou batizada são a confirmação da promessa se cumprindo em uma descendência sempre mais crescente? Essa é a nossa fé!!!! Cristo é a maior teofania de Deus. É a maior manifestação de seu amor. A maior confirmação de sua fidelidade.
O Evangelho nos apresenta, numa página antológica, duas experiências de fé, ambas acolhidas por Jesus: a fé de um chefe, cuja filha havia morrido, e que Lhe solicitava a presença para que, no gesto de imposição das mãos pudesse trazer novamente à vida, a filha, e a fé da hemorroíssa, que a tempos sofria e acreditava que um simples toque na túnica do Cristo seria o suficiente para curá-la de seu mal. Ambos, o chefe e a hemorroíssa foram atendidos. Ele acreditava que o Cristo tinha poder direto sobre a morte; ela, a morte, não resistiria a seu divino toque; Ela acreditou que apenas o surrar de sua vestimenta a libertaria de todo mal.
Ora, como somos privilegiados e não nos damos conta disso: não só tocamos a Jesus, mas o comungamos!!!! Não somente Ele impõe sobre nós suas mãos, mas entrega completamente o seu corpo. Quanto mistério de amor.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, que pela humildade de vosso Filho revelais a ternura e a misericórdia de vosso próprio coração, sede solícito para conosco a fim de que vosso amor nos conduza sempre para o bem e nos inspire o amor verdadeiro aos irmãos e irmãs, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva